Excertos do discurso de Aquilino Ribeiro na Sociedade Portuguesa de Escritores, 1963

"Morro insatisfeito. A minha obra é imperfeita e bem o sinto". (...) "A Perfeição, materializada na obra humana, no livro, na estátua, na partitura, é uma hipérbole celeste. Nunca se consegue, e quando se julga conseguir é miragem." (...) "Cultivem a inquietação como uma fonte de renovamento. E, enquanto vivermos, façamos de conta que trabalhamos para a eternidade e que tudo o que é produção do nosso espírito fica gravado em bronzes para juízes implacáveis julgarem à sua hora".
in, Revista nº64 do Jornal do Fundão.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Homenagens e prémios de Aquilino Ribeiro

Em 1933, foi-lhe atribuído o Prémio Ricardo Malheiros.
Entre os meses de Março e de Junho de 1952, no Brasil recebe homenagens de instituições, escritores e figuras públicas.
Em 22 de Julho de 1952, é condecorado pelo Governo brasileiro, pelas mãos do ministro das Relações Exteriores, João Mendes Fontoura, com a comenda do Cruzeiro do Sul.
Em 1960, o Professor Catedrático da Faculdade de Letras de Lisboa, Francisco Vieira de Almeida, propõe Aquilino como candidato ao Prémio Nobel da Literatura.
Em 1963,a Sociedade Portuguesa de Escritores, presidida por Ferreira de Castro, nomeia uma comissão para comemorar o 50º aniversário da publicação da primeira obra de Aquilino – Jardim das Tormentas.
Foi ainda homenageado pela Casa das Beiras.
Em 2007, a Assembleia da República aprovou uma homenagem, incluindo a transferência do corpo com honras de Estado para o Panteão Nacional de Santa Engrácia.

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