Excertos do discurso de Aquilino Ribeiro na Sociedade Portuguesa de Escritores, 1963

"Morro insatisfeito. A minha obra é imperfeita e bem o sinto". (...) "A Perfeição, materializada na obra humana, no livro, na estátua, na partitura, é uma hipérbole celeste. Nunca se consegue, e quando se julga conseguir é miragem." (...) "Cultivem a inquietação como uma fonte de renovamento. E, enquanto vivermos, façamos de conta que trabalhamos para a eternidade e que tudo o que é produção do nosso espírito fica gravado em bronzes para juízes implacáveis julgarem à sua hora".
in, Revista nº64 do Jornal do Fundão.

quarta-feira, 24 de março de 2010

De traquina a escritor

Aquilino Gomes Ribeiro nasceu a 13 de Setembro de 1885, em Carregal de Tabosa, concelho de Sernancelhe, filho de Mariana do Rosário Gomes e de Joaquim Francisco Ribeiro.
Embora os pais desejassem que o filho enveredasse pelo sacerdócio, este, enquanto criança, era considerado travesso e consta que ainda hoje se contam histórias sobre as suas traquinices.
Dez anos, após o seu nascimento, Aquilino entra no Colégio da Senhora da Lapa, onde conclui a 4ª classe.
Em 1900, é admitido no Colégio Roseira em Lamego, dois anos mais tarde vai para Viseu estudar filosofia e a 16 de Outubro transfere-se para o seminário de Beja para estudar Teologia. Em 1904 é expulso do mesmo por insubordinação.
Mas foi em 1906 que Aquilino Ribeiro foi viver para Lisboa onde iniciou a sua vida de escritor e jornalista.

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